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terça-feira, 29 de outubro de 2019

Voltei!

SERÁ QUE É SÓ ASSIM?


Após onze anos distante do ambiente acadêmico na posição de aluno, estou aqui! Discente especial do mestrado, na disciplina disciplina Recursos Digitais Educacionais e o professor é o Dr. Fernando Pimentel. Ufa! Que massa!
A imagem acima ensina uma criança, um adolescente a andar de bicicleta, mas será que é somente assim?
Para que uma pessoa aprenda a andar de bicicleta precisa errar, cair, se "ralar", mas como num passe de mágica... você está equilibrado, pedalando, todo feliz, mas e agora... como parar? 
Eitaaaaa! Caiu novamente!
Levantar! Seguir as instruções acima e tentar novamente, e novamente, mais uma vez! Pronto, agora você é uma pessoa que sabe andar de bicicleta! Parabéns! 
Mas, você conseguiu sozinho ou havia uma pessoa segurando nas suas costas? Uma pessoas intermediando este aprendizado? Ela não poderia andar por você, mas te ajudou, mediou tua experiência!
Em nossa matéria não é diferente. Estou experimentando uma situação que já vivenciei, mas em outro momento, em outra condição, ao lado de outras pessoas, com outras responsabilidades! Hoje, minha matéria me proporciona uma metodologia ativa, chamada "Problem Based Learning", aprendizagem baseada em problemas, ou simplesmente PBL. Nela, um problema é fundamental, ele o ponto de partida para a metodologia, segundo Mamed e colaboradores (2001). 
Após a discussão deste problema na sala, com os colegas, partimos do que sabemos, o "sensu comum", para aprofundar o conhecimento e no próximo momento, a discussão já é mais embasada por conta da bibliografia básica e complementar exposta a todos em sala. Tal desenvolvimento cognitivo baseia-se em Lev Vygotsky (2007), quando diz que:

"A zona de desenvolvimento proximal é a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes". 

E aí? É assim que estou aprendendo a "andar de bicicleta". Com a ajuda dos colegas, me espelhando  neles e em nosso mediador conseguirei, não desistirei! Seguir em frente é preciso! Avante!  







Mamede, S.; Penaforte, J.; Schmidt, H.; Caprara, A.; Tomaz, J. B.; Sá, H. L. C.; Aprendizagem Baseada em Problemas: Anatomia de uma Abordagem Educacional, Editora Hucitec: Fortaleza, 2001. 

Vygotsky, L. S.; A formação social da mente, Editora Martins Fontes: Rio de Janeiro, 2007. 
  

sábado, 26 de outubro de 2019


Olá amigos e amigas! Na última aula eu e Andréa iniciamos o PBL sobre Robótica. Como bibliografia básica indicamos o capítulo IV do livro "A robótica para uso educacional ", de Flávio Rodrigues Campos, editora Senac São Paulo, 2019.

Compartilho com vocês o link abaixo, nele poderemos ter acesso ao livro supracitado.



BOA LEITURA!

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Um exemplo de Metodologias Ativas.

Sobre Metodologias Ativas: Um exemplo é o PBL (Problem Based Learning).

A aprendizagem baseada em problemas surge no final da década de 60, organizando o currículo na Faculdade de Medicina da Universidade McMaster, na cidade de Hamilton, Canadá. A inserção do PBL foi motivada pela necessidade da superação do desnivelamento entre a formação teórica e à prática da medicina dos estudantes. 
O PBL é empregado para que o profissional desenvolva a habilidade de "aprender a aprender" (aprender a conhecer, o aprender a fazer, o aprender a conviver e o aprender a ser) segundo Mitre e colaboradores.













Mitre, S. M.; Siqueira-Batista, R.; Girardi-De-Mendonca, J. M.; de Morais-Pinto, N. M.; Meirelles, C. D. B.; Pinto-Porto, C.; Moreira, T.; Hoffmann, L. M. A.; Ciênc. Saúde Colet. 200813, 2133.

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

QUAL A POSIÇÃO DO ALUNO EM MEIO AO PROCESSO DE APRENDIZAGEM?


Freire (2015) diz que o processo educativo não é realizado pelo outro, nem pelo ele, mas por uma interação entre os sujeitos (palavras, ações, reflexões). É possível inferir por esta ideia que no método tradicional a centralidade do processo é a figura do professor, no método ativo, os estudantes é que ocupam o centro do processo, sendo o conhecimento construído de forma colaborativa. 



FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 51ªed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2015.